terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Seria o fim das diferenças?

Nós, digo, eu, Gabriel e Hugo, acreditamos na "esquerda política". Apoiamos o mesmo partido e temos idéias parecidas(não revolucianárias, mas sim mudanças gradativas). De qualquer modo, pregamos uma sociedade menos desigual, onde todos tenham chances iguais na vida; seja uma boa escola, hospital, entretenimento, acesso à informação, transporte público etc. Porém, baseado nisso, seria esse o fim das diferenças e a padronização dos costumes e interesses? Com chances iguais e tudo mais, não haveria mais tanta diferença entre as classes e as pessoas estariam cada vez mais parecidas. Será que não haveriam mais ícones musicais ou de beleza? Será que, como as pessoas estariam cada vez mais iguais, os bares iriam todos servir as mesmas coisas e tocar as mesmas músicas? Seria o fim dos ícones do esporte? Da cultura internacional? Resumindo, seria o fim das diferenças? Não. A igualdade pregada pelo ideal é a igualdade simplesmente de se viver a vida do melhor modo que pode, onde sua liberdade acaba na liberdade do próximo. Claro que as classes serão extintas, mas isso não significa matar a cultura ou as diferenças pessoais. Ainda haverão músicas, ainda vão ter esportistas se destacando dentre os demais, a beleza ainda existirá(Narcisismo pode não precisar mais do Consumismo, porque não?), basta apenas a vontade de continuar inovando; seja na arte, na cultura ou naquilo que lhe interessar. A "sociedade" poderá ser igual, mas isso não significa que as pessoas não possam ser diferentes.

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