segunda-feira, 13 de junho de 2011

Jeitinho brasileiro de realizar sonhos

 Nesses tempos de férias sem fim, tenho me dedicado quase que integralmente aos esportes. É treino na vela, treino no futsal, academia, jogo contra. Por agora estava pensando em tudo o que fazemos para meio que realizar alguns sonhos ou viver sensações que jamais vamos ter.

 Uma das tradições do brasileiro é o futebol. Todos, quando criança, sonham em entrar em um gramado, olhar para aquela torcida, ter seu nome escrito atrás da camisa, escolher seu número, fazer o gol do título e poucos conseguem esta benção. Mas, com o jeitinho brasileiro, a gente mais uma vez conseguiu driblar essa barreira.

 Estou falando dos times de pelada. Aqueles com nomes engraçados, atacantes gordinhos e goleiros gordões. Ou até mesmo dos times com nomes sérios e, até de certa forma, com uma fama, com jogadores habilidosos, que poderiam estar desfilando nos gramados brasileiros.

 Todo esse mundo do futebol amador, do futebol de fim-de-semana, tem um brilho próprio. As pessoas se organizam, compram o uniforme, escolhem seus números, botam os nomes estampados, entram em campo, tiram fotos perfilados, levam famílias e fazem o gol do título do Torneio da praça.

 Comemoram gols como poucos jogadores profissionais comemoram, tem mais amor a camisa do time de pelada do que os profissionais tem pelos times que os empregam. E toda essa simulação para viver aquele gosto. Uma coisa eu garanto, não há simulação ou tecnologia que consegue representar tão bem a sensação de realizar sonho como essa.

 As vezes acho que todos esses torneios de pelada e esses times deveriam ser mais valorizados pela mídia e tal. Mas, pensando bem, tiraria todo esse brilho com um toque de jeitinho brasileiro que conseguimos fazer nossos sonhos de criança se realizar.

 PAZ NO ESPORTE.

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