terça-feira, 28 de junho de 2011

Desapego material

Muitas pessoas vivem buscando as formas para produzir algo que 'bombe', que torne um sucesso e assim, consequentemente, consiga algum status ou ganho material graças a essa descoberta. Para tal, as pessoas ficam horas e horas pensando, focando naquilo, forçam o pensamento e a mente, obrigando-os a tirar um coelho da cartola e assim, como um passe de mágica, brotar o tal feito inovador.

Talvez sejam as coisas mais simples que causam efeito, tanto é que, toda vez que algo de novo se torna um sucesso, a maioria de nós pensa 'Como eu não pensei nisso !'. Mas tem o pessoal que defende que as mais sofisticadas são as que oferecem maior capacidade de despertar o interesse do público ou algo do tipo.


Penso muito nisso, em inovar, em estar sempre produzindo algo que me deixe satisfeito. Vendo um programa de TV acho que encontrei a resposta para tal fim: o desapego tecnológico.

Estamos em períodos em que todos querem estar conectados 24 horas por dia uns com os outros e, assim, esquecemos do que está ao nosso redor. Quando vamos a rua, de carro, vamos olhando para o celular, 'twittando', mandando mensagem ou só tendo uma desculpa para desviar o olhar do cotidiano.

Não sei se vocês perceberam mas as maiores obras musicais e artísticas em geral, saíram da inspiração de um lance casual, que acontece com todos nós no dia a dia. Mas para tal fato ocorrer, temos que observar, entender o que está em nossa volta e captar toda essa nossa energia. A internet deve ser apenas um meio para sofisticar uma obra calcada de espontaneidade e para buscar informações para tornar seu trabalho mais completo.

E para você ?

quarta-feira, 15 de junho de 2011

O mundo da caixinha

 Nasci em um mundo, uma sociedade nova. Não me lembro, ao certo, minha primeira lembrança. Não me lembro de quando minha consciência passou a ser dominada. Só sei de quando ela deixou de ser dominada e de quando eu comecei a perceber o que realmente é o mundo em que vivemos.

 Percebi que o que realmente manda no jogo é um caixinha, dessas que todo mundo tem em todos os cômodos de suas casas. Depois fui mais além, não é exatamente a caixinha e sim quem está por trás dela. E consequentemente fui entrando nesse mudo até descobrir fatos mirabolantes e parece que me assustaram de tal forma que parei por aí.

 Acho que o meu problema foi criar histórias demais, saber de possibilidades demais e sempre desconfiar de segundas intenções vindo daquela caixa, daquele canal. Os que estão por trás dela fizeram o papel de vilão que todo autor de novela queria criar, aquele que fizesse a cabeça de todos. Ou o que todos os políticos queriam ser, que o povo aceitasse tudo o que viesse dali como verdade.

 E fui de documentário em documentário. De aula em aula. De texto em texto. Nesse caminho fui descobrindo tudo o que realmente acontecia no mundo em que vivemos. Todas as jogadas, todas as notícias que, juntas, formaram as camas para as piores pessoas com as piores intenções se deitarem. Vi como ela é capaz de mudar fatos, como é capaz de esconder fatos, como é capaz de criar verdades e de mudar as verdades.

 Talvez eu seja um dos ícones da nossa juventude, muito influenciável. Fiquei vislumbrado com tudo o que soube e me entreguei de tal forma sem pensar que poderia também estar sendo alienado por um outro método de pensamento. Até um ano atrás eu era um do rebanho A, agora eu to no rebanho B. Não do muito tempo para surgir um rebanho C com teorias que derrubem o A e o B. 

 Afinal, qual é a nossa realidade ? Em que mundo vivemos ? É o mundo da caixinha, onde tudo o que acontece e aconteceu está passando nela. É dela que você tira suas verdades. Basta escolher o que você quer como verdade.

terça-feira, 14 de junho de 2011

Ideologia e seus problemas

No meu último post falei sobre os problemas da solidariedade de grupo, nesse falarei sore a Ideologia. Pra começar, ideologia é um termo com muitos significados e usos diferentes, nesse post falarei sobre ideologia como ferramenta de alienação e dominação de massas.

O que é a ideologia como ferramenta etc? É, bem resumidamente, um conjunto de idéias prontas. Como por exemplo o Fascismo e o Comunismo, são duas ideologias diferentes que apresentam suas idéias, críticas, métodos de ação e tudo mais. Porque seria a ideologia uma ferramenta de alienação? Porque a partir do momento que você adere a uma você não tem a liberdade de pensar diferente do que ela prega, ela te dá tudo pronto e você deve a seguir. Sendo assim, se você adere à alguma ideologia você acaba limitando seu pensamento e suas idéias à aquilo; e isso limita sua visão e seu poder de ação. Não digo que as ideologias são falhas ou que suas idéias são horríveis, pelo contrário, elas possuem ótimas análises e idéias; mas não se deve seguir as ideologias de modo dogmático, mas sim reflexivo.

Sendo assim, deve-se fazer um balanço das idéias contidas nas ideologias e ver o que pode ser aproveitado e o que não pode. O que não pode e não deve ser feito é seguir a ideologia como um fanático, onde aquela é a verdade única e imutável.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Jeitinho brasileiro de realizar sonhos

 Nesses tempos de férias sem fim, tenho me dedicado quase que integralmente aos esportes. É treino na vela, treino no futsal, academia, jogo contra. Por agora estava pensando em tudo o que fazemos para meio que realizar alguns sonhos ou viver sensações que jamais vamos ter.

 Uma das tradições do brasileiro é o futebol. Todos, quando criança, sonham em entrar em um gramado, olhar para aquela torcida, ter seu nome escrito atrás da camisa, escolher seu número, fazer o gol do título e poucos conseguem esta benção. Mas, com o jeitinho brasileiro, a gente mais uma vez conseguiu driblar essa barreira.

 Estou falando dos times de pelada. Aqueles com nomes engraçados, atacantes gordinhos e goleiros gordões. Ou até mesmo dos times com nomes sérios e, até de certa forma, com uma fama, com jogadores habilidosos, que poderiam estar desfilando nos gramados brasileiros.

 Todo esse mundo do futebol amador, do futebol de fim-de-semana, tem um brilho próprio. As pessoas se organizam, compram o uniforme, escolhem seus números, botam os nomes estampados, entram em campo, tiram fotos perfilados, levam famílias e fazem o gol do título do Torneio da praça.

 Comemoram gols como poucos jogadores profissionais comemoram, tem mais amor a camisa do time de pelada do que os profissionais tem pelos times que os empregam. E toda essa simulação para viver aquele gosto. Uma coisa eu garanto, não há simulação ou tecnologia que consegue representar tão bem a sensação de realizar sonho como essa.

 As vezes acho que todos esses torneios de pelada e esses times deveriam ser mais valorizados pela mídia e tal. Mas, pensando bem, tiraria todo esse brilho com um toque de jeitinho brasileiro que conseguimos fazer nossos sonhos de criança se realizar.

 PAZ NO ESPORTE.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Texto de Nizan Guanaes


Esse texto foi me passado pelo meu ex-professor de literatura, Fábio. Infelizmente não sei o título, mas consegui achar na internet o autor e estou passando para vocês. Vale dar uma lida, é muito bom

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"Dizem que conselho só se dá a quem pede. E, se vocês me convidaram para paraninfo, estou tentado a acreditar que tenho sua licença para dar alguns.
Portanto, apesar da minha pouca autoridade para dar conselhos a quem quer que seja, aqui vão alguns, que julgo valiosos.
Não paute sua vida, nem sua carreira, pelo dinheiro. Ame seu ofício com todo o coração. Persiga fazer o melhor. Seja fascinado pelo realizar, que o dinheiro virá como conseqüência. Quem pensa só em dinheiro não consegue sequer ser um grande bandido, nem um grande canalha.
Napoleão não invadiu a Europa por dinheiro. Hitler não matou 6 milhões de judeus por dinheiro. Michelangelo não passou 16 anos pintando a Capela Sistina por dinheiro. E, geralmente, os que só pensam nele não o ganham porque são incapazes de sonhar. E tudo que fica pronto na vida foi construído antes, na alma.
A propósito disso, lembro-me de uma passagem extraordinária, que descreve o diálogo entre uma freira americana cuidando de leprosos no Pacífico e um milionário texano. O milionário, vendo-a tratar daqueles leprosos, disse:
- Freira, eu não faria isso por dinheiro nenhum no mundo.
E ela responde:
- Eu também não, meu filho.
Não estou fazendo com isso nenhuma apologia à pobreza, muito pelo contrário. Digo apenas que pensar em realizar tem trazido mais fortuna do que pensar em fortuna.
Meu segundo conselho: pense no seu País. Porque, principalmente hoje,pensar em todos é a melhor maneira de pensar em si.
Afinal é difícil viver numa nação onde a maioria morre de fome e a minoria morre de medo. O caos político gera uma queda de padrão de vida generalizada. Os pobres vivem como bichos, e uma elite brega, sem cultura e sem refinamento, não chega a viver como homens. Roubam, mas vivem uma vida digna de Odorico Paraguassu. Que era ficção, mas hoje é realidade, na pessoa de Geraldo Bulhões, Denilma e Rosângela, sua concubina.
Meu terceiro conselho vem diretamente da Bíblia: seja quente ou seja frio, não seja morno que eu te vomito. É exatamente isso que está escrito na carta de Laudiceia: seja quente ou seja frio, não seja morno que eu te vomito. É preferível o erro à omissão. O fracasso, ao tédio. O escândalo, ao vazio.
Nizan Guanaes
Porque já vi grandes livros e filmes sobre a tristeza, a tragédia, o fracasso. Mas ninguém narra o ócio, a acomodação, o não fazer, o remanso.
Colabore com seu biógrafo. Faça, erre, tente, falhe, lute. Mas, por favor, não jogue fora, se acomodando, a extraordinária oportunidade de ter vivido.
Tendo consciência de que, cada homem foi feito para fazer história. Que todo homem é um milagre e traz em si uma revolução.
Que é mais do que sexo ou dinheiro. Você foi criado, para construir pirâmides e versos, descobrir continentes e mundos, e caminhar sempre, com um saco de interrogações na mão e uma caixa de possibilidades na outra.
Não use Rider, não dê férias a seus pés. Não se sente e passe a ser analista da vida alheia, espectador do mundo, comentarista do cotidiano, dessas pessoas que vivem a dizer: "eu não disse!";, "eu sabia!" Toda família tem um tio batalhador e bem de vida. E, durante o almoço de domingo, tem que agüentar aquele outro tio muito inteligente e fracassado contar tudo que ele faria, se fizesse alguma coisa.
Chega dos poetas não publicados! Empresários de mesa de bar.
Pessoas que fazem coisas fantásticas toda sexta de noite, todo sábado e domingo, mas que na segunda não sabem concretizar o que falam.
Porque não sabem ansiar, não sabem perder a pose, porque não sabem recomeçar.
Porque não sabem trabalhar.
Eu digo: trabalhem, trabalhem, trabalhem. De 8 às 12, de 12 às 8 e mais se for preciso. Trabalho não mata. Ocupa o tempo. Evita o ócio, que é a morada do demônio, e constrói prodígios.
O Brasil, este país de malandros e espertos, dá vantagem em tudo, tem muito que aprender com aqueles trouxas dos japoneses.
Porque aqueles trouxas japoneses que trabalham de sol a sol construíram, em menos de 50 anos, a 2ª maior megapotência do planeta. Enquanto nós, os espertos, construímos uma das maiores impotências do trabalho.
Trabalhe! Muitos de seus colegas dirão que você está perdendo sua vida, porque você vai trabalhar enquanto eles veraneiam. Porque você vai trabalhar, enquanto eles vão ao mesmo bar da semana anterior, conversar as mesmas conversas, mas o tempo, que é mesmo o senhor da razão, vai bendizer o fruto do seu esforço, e só o trabalho lhe leva a conhecer pessoas e mundos que os acomodados não conhecerão. E isso se chama sucesso."

Seja sempre você mesmo, mas não seja sempre o mesmo.
Nizan Guanaes


quarta-feira, 8 de junho de 2011

Qual é o limite ?

Liberdade de expressão é o seu direito de expor suas idéias. Ela está na base de toda democracia e presente na Constituição nacional desde 1988. Estados totalitários, centralizadores, não concedem esse direito ao povo. Como foi o caso do Estado Novo, em 1937, quando o ditador Getúlio Vargas usou de censuras para controlar a nação. Até hoje esse direito é interpretado de forma errada. 

Todos tem certos tipos de conceitos, de preconceitos. A liberdade de expressão te dá o direito de expressar idéias, conceitos e pensamentos sem a pena de ser reprimido, ou algo do tipo. No Brasil, é permitido que grupos de diferentes tipos políticos, religiosos, étnicos e etc. cultuem seus ideais sem riscos de serem condenados por tal fato ocorrido. Esse direito é uma das causas defendidas pelos adeptos da corrente do Direitos Humanos.

Tendo esse poder em mãos, pessoas abusam, errôneamente, dessa liberdade para cultuar o preconceito. Ainda hoje, são vistos movimentos contra gays e negros. Alguns acreditam em deficiência genética e outros como doença. Porém, tais escolhas são desenvolvidas de acordo com o desenvolver de cada pessoa e é comprovado que não há deficiência alguma ou quaisquer doença ligadas aos negros e aos homossexuais. Não só com os já citados, mas pobres, pessoas que moram em favelas, doentes mentais, pessoas com deficiência física, qualquer tipo de ser humano 'diferente' sofre com preconceitos.

Em países do Oriente Médio, a questão também aborda setores da política e da religião. Basta olhar e ver que muitas Guerras são causadas devido à diferença de crença religiosa. Muitas e muitas vidas foram jogadas fora por intolerância entre as diferenças ideológicas.

Apesar de nos vangloriarmos de viver em uma sociedade avançada, ainda não nos acostumamos a conviver com as diferenças. Frequentemente condenamos quem se opões a nós com uma idéia diferente (mesmo sendo melhor ou pior). Temos medo da diferença, de enfrentar o novo. E a nossa

Portanto, tal direito te dá a liberdade de expressar seus pensamentos. Mas, qual é o limite entre a liberdade de expressão e os insultos, difamações, preconceitos e mortes ?

terça-feira, 7 de junho de 2011

A solidariedade de grupo

Uma das maiores barreiras para se chegar a um bem maior é a solidariedade de grupo. Solidariedade de grupo não é difícil de se entender; imagine um grupo de pessoas que compartilhem algo em comum, seja uma idéia/ideal (como as correntes políticas), alguma paixão (como algum time de futebol, música etc) ou até mesmo uma característica que tenha "nascido" com você (cor de pele, sexo, pátria etc). Sendo assim, pessoas com algo em comum se unem e é comum surgir a solidariedade de grupo, que se resume nesse pensamento: "Quero o bem pra mim e para aqueles que compartilham as mesmas coisas, os demais que se ferrem, não concordam comigo".

O problema da solidariedade de grupo começa no fato do bem ser desejado apenas entre os membros do grupo, mas piora quando além do bem entre os membros, é desejado também o mal daqueles que não estão nele. Nas últimas eleições houveram casos onde quem defendia o lado derrotado ter desejado o mal da nação, para que todos "aprendessem que aquele candidato era uma droga e que eu estava certo". Como isso?

É comum as pessoas divergirem e discordarem, isso é bom. Mas passa a ser maléfico a partir do momento em que se passa a desejar o mal daquele que não está no grupo, é excludente e isso gera desigualdade.

É necessário divergir, mas é necessário respeitar.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Quanto tempo. Estamos de volta !

Ficamos um tempo parados. A falta de contato com nossos professores pode ter sido a causa do nosso recesso. Mas, graças aos pedidos, a vontade de voltar a escrever foi mais forte e estamos com muita vontade de voltar a escrever para vocês.

Nossa volta vem acompanhada de mudanças. Nossos assuntos não serão tão focados na política, tentaremos abordar, em maior volume, assuntos que nos leve a reflexão. Dessa vez com três membros: Daniel, Gabriel e Hugo.

Talvez a frequência com que postaremos será menor do que a que tínhamos ano passado. Mas vamos nos esforçar para não abandonar esse tão querido espaço que nos ajudou e ajuda muito, podem acreditar !

ESSA PORRA AÍ é para refletir !