sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Nacionalismo: nem demais, nem de menos.

Fiquei pensando em algo para voltar a escrever nesse blog. Quanto tempo que não passo por aqui e que falta que está me fazendo. Por causa da minha última experiência, resolvi escrever alguma coisa sobre nacionalismo. Pensei sobre seus limites.

Com o convívio com pessoas de outras nações, percebi que a interação entre povos é algo que pode acrescentar e muito para o mundo como um todo. Troca de experiências, contos, crenças, histórias... tudo isso faz com que o homem cresça e o mundo agradece. Mas não quero receber dos Britânicos fotos pornográficas, quero saber o que eles pensam da gente, o que eles acham que podemos mudar para evoluirmos (não no sentido do capital, mas como sociedade). Quero saber como eles encaram religião, a política, o mundo.

Nacionalismo exacerbado não permite essa interação. Cria-se o etnocentrismo. 'Nós somos os melhores, tô nem aí para o que eles tem de falar para mim.'. Levanta-se barreiras invisíveis que impedem o desenvolvimento do mundo como um todo. Além disso, a intensidade desse sentimento faz com que a mídia crie rivalidade inexistentes e alimenta essa criação de uma forma que gera preconceito de uma nação por outra (não estou questionando as rivalidades históricas).

Ter uma identidade nacional é muito importante. Cultura, língua, história, orgulho e outros. Mas com limites, para que pessoas com má intenção não manipulem outras para surgir preconceitos banais.

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